...PORQUE ME PERTENCEM...
Ou porque as sinto, obras
minhas
Ou porque gostaria de as ter
inspirado
Não avisarei ou pedirei
autorizações
Porque tenho o direito de me
encantar
E deixar que se encantem,
todos
Os que este local
procurem.
Pronto a aceitar as punições
devidas
Apenas agradeço ao
Universo
ter-me colocado na rota,
destes
Que em vida
Constroem a sua e, com ela
A humana
imortalidade.
Palavra a
palavra
Pincelada a
pincelada
Cinzelada a
cinzelada
ou
Olhar a
olhar...
Por favor,
deliciem-se...
CAFÉ NA LUA
(Cantas o recondito profundo do divinal ser, com a divina forma de cantar o profano, insana proibição... Real, crua, imaginação da libido no seu estado mais puro de sedução, sem nunca descompor a arte. És rara, talvez única, neste expressar do interior humano, de forma tão bela...
A minha escolha...? Razões que a razão desconhece, no repentismo de um enorme talento... Em poesia!
Não sei desse cheiro dos cafezais
Mantos verdes enluarados
... O orvalho da pele humedecida
No tacto dos dedos aromas carnais
Entre olhares enfeitiçados
E a lua consentida
Por um poema teu
Um café na lua ou eu
E toda a nossa vida
Brilha nos olhos o café ardente
Esperam por nós rubras bagas
Na pele suada e quente
As minhas mãos guardas
Que meu olhar consente
Há motivos desenhados
Arabescos com café
Traços embainhados
Como quem pinta com o pé
A desenha a sedução
Na pele nua do teu ser
Que cheira a excitação
Depois de uma noite de prazer
Por um poema teu
Um café na lua ou eu
E toda a nossa vida por contar
E há cestos levando sonhos à lua
E mãos que colhem doces sentidos
E aromas da tua pele nua
Nos lábios e na boca travos perdidos
Sabor e gosto a tua pele crua
No fundo da chávena desejos tidos
…
Mantos verdes enluarados
... O orvalho da pele humedecida
No tacto dos dedos aromas carnais
Entre olhares enfeitiçados
E a lua consentida
Por um poema teu
Um café na lua ou eu
E toda a nossa vida
Brilha nos olhos o café ardente
Esperam por nós rubras bagas
Na pele suada e quente
As minhas mãos guardas
Que meu olhar consente
Há motivos desenhados
Arabescos com café
Traços embainhados
Como quem pinta com o pé
A desenha a sedução
Na pele nua do teu ser
Que cheira a excitação
Depois de uma noite de prazer
Por um poema teu
Um café na lua ou eu
E toda a nossa vida por contar
E há cestos levando sonhos à lua
E mãos que colhem doces sentidos
E aromas da tua pele nua
Nos lábios e na boca travos perdidos
Sabor e gosto a tua pele crua
No fundo da chávena desejos tidos
…
Há um aroma a café quente
que minha pele, na tua inventa...
Não sei o nome, mas sei da lua
A pele que minha, a tua tenta...
É um fragor, uma unção de sabor a menta... e sedução
Conheça mais... "ANA BARBARA SANTO ANTONIO"
... jamais conhecerei a sagração do sentir do mais intimo Ser do Poeta tal a raridade emocional e em profunda sensibilidade se aconchega no seio das palavras feitas Poesia...
ResponderEliminartalvez um dia sejam partilhadas em universal consentimento do estado mais sagrado dos sentidos... até lá... fica retido no âmago do meu pensamento enquanto o verso for parte do universo de tudo e do tanto do que sinto...
beijo poético
musa
Fernanda Cardoso
ResponderEliminarAdoro a poesia da amiga Ana Barbara Santo António, é uma amiga muito querida que sempre me encanta quando a leio.
Parabéns Ana pelo teu lindo e sensual poema, adorei ver a tua poesia no blog de um amigo e poeta muito querido para mim, e por quem tenho uma enorme estima e admiração , não só pela beleza da poesia que escreve com imenso talento, mas também pelo seu grande carácter, sensibilidade e bom gosto.
Beijinhos em ambos com muito ternura e amizade :***
Ana Bárbara de Santo António é toda esta generosidade do ser. Transporta no olhar a candura e o azul dos sentimentos genuínos. Digo candura, digo azul - com enorme convicção!
ResponderEliminarA sua escrita tem o traço sumptuoso da sensualidade e a fina arte da sedução.
Este poema é um "must". A tua apreciaçaão e resposta tem as mesmas virtualidades, querido amigo Rui.
Beijos poéticos aos dois.